BE OR NOT TO BE

22 de abril de 2014


Às vezes, a única estrada a escolher é a sua própria estrada e ela nem sempre é uma linha reta.
É isso que a gente faz a todo instante - escolhe uma estrada, um caminho, e torce para ter tomado a melhor decisão. Porque quaisquer que sejam essas escolhas, elas se transformam instantâneamente no nosso destino.

Volta e meia o passado vem jogar na cara as escolhas e vem uma reviravolta de sensações e sentimentos, daquelas coisas que ficam guardadas em caixas lacradas e empoeiradas pelo tempo. O cansaço da falta de coragem, a exaustão de tentar manter de pé tudo pelo qual a gente se compromete. E nem sempre tudo se encaixa quando a gente bem entende, são como as peças de um quebra-cabeças que tem o tamanho e o tempo certo pra começar a fazer sentido. E mais do que 'bonito' é 'preciso' ter paciência com a vida e saber que podemos admirá-la da nossa própria janela com olhar de arco íris em dia de chuva, sabe a esperança naqueles dias em que pouca coisa faz sentido? Pois é!

É verdade que a gente borra a maquiágem várias vezes nesse percurso, sim!
É verdade que a gente aprende com os erros, com os acertos e com os corações partidos também! É verdade que a gente vai encontrar um monte de gente rasa, que passa mais que apressada pela gente e acaba ficando pelo meio do caminho e é verdade que encontraremos aquelas que farão os nossos olhos brilharem, descobrirem sentidos, nos darão a mão e farão essa caminhada até o fim, junto com a gente. Ah! é tão bom que essas pessoas existem.

O que fará a diferença no final? Usaremos tudo isso como muletas pra seguir em frente, ou como razões que a gente encontra pra olhar pra trás? Quem falou que tudo precisaria fazer sentido? Que o silêncio também não é resposta?
Uma coisa a gente sabe, o sentido da vida é um só, pra frente e as únicas coisas que precisam serem infinitas são aquelas que nos fazem bem, são elas que nos darão a coragem necessária para aquele momento de fechar os olhos e se jogar, e o que tiver que ser, será. Então a gente pega a nossa bicicleta e vai, acreditando num caminho melhor que todos: Aquele, feito pelos nossos próprios pés!




Porque o amor é tudo, menos isso....

3 de abril de 2014



‘’O amor não é essa coisa toda que muitos falam, 
é essa coisa toda que poucos fazem’’ 
(Lucão)


Essa frase é do Lucão, um querido que escreve coisas pra fazer a gente pensar. E eu gosto em especial dessa dai, porque ela me faz pensar no motivo da gente sempre tentar procurar pelo amor onde ele não esta, em momentos que estão longe de ser aquilo que de fato enxergamos.

Eu sempre achei mesmo que o amor fosse incondicional. Que resistiria a tudo, e pode jogar pedra e pode jogar água, ele permaneceria ali, inabalável, inatingível, forte como uma rocha.  Acontece que nem todo amor é assim. Acreditar em sua incondicionalidade e fazê-lo passar por tudo acreditando em sua força, é estar fadado ao FIM, assim, com letras garrafais. Porque nenhum amor aguenta tudo. Mas você aprendeu (nas histórias românticas) que o amor de verdade não tem fim, e o fim, começa então a acontecer.

Talvez por isso seja tão grande. Talvez por isso tão intenso. Porque nele cabe o desejo e cabe obrigatoriamente o impossível. Cabe o medo e cabe a coragem. A alegria e a imprevisibilidade. Cabe o começo e cabe o fim. Talvez por isso ele assuste tanto. Talvez por isso tome a gente de assalto do fio de cabelo até a o dedo do pé. Porque é dele que é feito tantos pedaços, tantas histórias espalhadas, porque quando você diz que não quer mais, ele te acha. Porque é dele que a gente passa a vida correndo e perseguindo como insanos. Que ora anseia, ora repudia. Por que, o que seria da gente sem esse louco que faz o que bem entende da gente?

Sobre o amor só tenho mesmo uma certeza: Nele cabe tudo, só não cabe a dúvida...!





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